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Leonor Faria

saúde

Seguro vs. SNS

Porque é injusto pagar por dois sistemas.
02 Setembro 2009
Existem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.

Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.

Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Existem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.

Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.

Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das contribuições dos contribuintes, uma vez que nem todos os cidadãos o podem fazer.

Que tal equilibrar aqui umas percentagens?
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apoiantes da proposta

  • Carlos A. Maia Carvalho
  • Ana Fernandes
  • Débora Rodrigues
  • arad
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  • Sonya Mestre
  • Miguel Medeiros
  • CG.

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O problema dos privados é que quando as coisas correm mal encaminham os "clientes" para o SNS onde realmente há meios e responsabilidade sobre a saúde das pessoas. A escolha deve ser entre ter ou não ter seguro e não entre ter seguro ou contribuir, porque no fim irá continuar a ler o comentário
O problema dos privados é que quando as coisas correm mal encaminham os "clientes" para o SNS onde realmente há meios e responsabilidade sobre a saúde das pessoas.

A escolha deve ser entre ter ou não ter seguro e não entre ter seguro ou contribuir, porque no fim irá usar o SNS quando precisar.

Tiago Almeida 16 Outubro 20h42

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Discordo. Estamos a falar de solidariedade na doença e para haver solidariedade todos devem contribuir. Mas concordo que o SNS financie as idas ao sistema privado e que o seguro de saúde só sirva para completar o que o SNS não pagaria (porque tem de haver limites para evitar abusos).
Discordo.
Estamos a falar de solidariedade na doença e para haver solidariedade todos devem contribuir.
Mas concordo que o SNS financie as idas ao sistema privado e que o seguro de saúde só sirva para completar o que o SNS não pagaria (porque tem de haver limites para evitar abusos).

J.Pereira 24 Setembro 21h14

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Concordo, mas como diz e bem terá de haver sempre uma contribuição mesmo que simbólica de quem opte por segurança social privada pois temos de ser um estado solidário.

Carlos A. Maia Carvalho 14 Setembro 18h06

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O SNS é de acesso universal. Os seguros de saúde são complementos: compra-os quem quer e pode. Os seguros têm um tecto de despesas (o valor máximo contratado) e não cobrem todas as situações nem todos os grupos etários, pelo que todos nós nos "arriscamos" continuar a ler o comentário
O SNS é de acesso universal. Os seguros de saúde são complementos: compra-os quem quer e pode.
Os seguros têm um tecto de despesas (o valor máximo contratado) e não cobrem todas as situações nem todos os grupos etários, pelo que todos nós nos "arriscamos" a necessitar de recorrer ao SNS (sobretudo aos hospitais).
As despesas com este tipo de seguros são dedutíveis em sede de IRS, o que já é uma ajuda.

Eleitor 11 Setembro 21h30

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A proposta aqui apresentada, não chega a ser tão estremada como - "ou contribuo para o publico ou para o privado" - apenas propõe que seja feita num modo diferente. Não existem só ricos e pobres. Existe uma classe pelo meio, que não deve sofrer “discriminação continuar a ler o comentário
A proposta aqui apresentada, não chega a ser tão estremada como - "ou contribuo para o publico ou para o privado" - apenas propõe que seja feita num modo diferente.
Não existem só ricos e pobres. Existe uma classe pelo meio, que não deve sofrer “discriminação pelo seu estado económico”.

Miguel Medeiros 07 Setembro 8h41

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O principio do utilizador pagador aqui defendido é um principio ideologico que é aplicado em varios paises. Tem em conta o egoismo, a falta de solidariedade geracional e social e, na minha opiniao, consiste na aplicaçao da lei da selva à sociedade humana. Acima de um determinado continuar a ler o comentário
O principio do utilizador pagador aqui defendido é um principio ideologico que é aplicado em varios paises. Tem em conta o egoismo, a falta de solidariedade geracional e social e, na minha opiniao, consiste na aplicaçao da lei da selva à sociedade humana. Acima de um determinado nivel economico, é normal que as pessoas se interroguem se nao deveriam ter um sistema complementar de saude visto que se podem permitir a isso, no entanto colocar como alternativa ou contribuo para o publico ou para o privado é estar a negar os principios de solidariedade social pelos quais se regem a maioria das sociedades democráticas.

Porque democracia, na minha opiniao, nao é apenas votar de x em x anos, democracia é dar a possibilidade às pessoas a terem educaçao, saude, habitaçao sem discriminaçao pelo seu estado economico, social, religioso, politico ou sexual

rafael fortes 04 Setembro 14h08

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A decisão de ter um seguro de saúde, vem em grande parte pela necessidade que as pessoas (algumas) têm de ter um serviço com melhor qualidade, mais rápido e eficaz, e quer se queria quer não, e mesmo que alguns tenham boas experiências com o SNS, há milhares que continuar a ler o comentário
A decisão de ter um seguro de saúde, vem em grande parte pela necessidade que as pessoas (algumas) têm de ter um serviço com melhor qualidade, mais rápido e eficaz, e quer se queria quer não, e mesmo que alguns tenham boas experiências com o SNS, há milhares que não o têm, e há falhas graves no sistema. O que não invalida igualmente que algumas instituições privadas também não o têm, mas não é essa avaliação que se pretende fazer aqui.

A cobertura dos seguros de saúde variam, e nesse sentido e em determinadas situações o SNS é complementar. Mas nessa perspectiva, a contribuição no SNS deveria ter em conta a cobertura do seguro e representar a tal percentagem que é defendida na proposta.

No caso de um acidente o seguro de saúde pode ser aplicado, mais uma vez dependendo da cobertura, e pode tratar da perna partida, e/ou mesmo no caso de algo mais grave, até um valor de x.
Exemplo - cobertura de até 1 milhão de euros para tratamentos de doenças graves, como transplante, cancro, problemas cardíacos, etc... ;

Ok, não cobre a gripe A... mas deviam! E devem!

Miguel Medeiros 04 Setembro 13h12

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Respondendo à Leonor e nem a propósito, hoje foi publicada uma noticia no jornal publico, onde a Associação de Seguros de Portugal, explica porque é que os seguros de saúde não cobrem as despesas com a pandemia da gripe A. E segundo esta associação, que regula continuar a ler o comentário
Respondendo à Leonor e nem a propósito, hoje foi publicada uma noticia no jornal publico, onde a Associação de Seguros de Portugal, explica porque é que os seguros de saúde não cobrem as despesas com a pandemia da gripe A. E segundo esta associação, que regula os seguros em Portugal, não é possível calcular o risco e os custos prováveis numa situação de pandemia.
De fora, ficam também as doenças contraídas antes da subscrição, as pessoas com mais de 65 anos e todos aqueles que excederem os plafonds que estão nas coberturas das apólices. Isto porque as seguradoras, como empresas, gerem lucros e quotas de mercado.
Com a proposta que apresenta iríamos especializar o SNS em assistência de pandemias, acidentes, cuidados continuados, geriatria, etc.
Ou seja, em todos aqueles que os seguros na maioria não cobrem… ou pode sempre prestar-lhe os cuidados necessários de acordo com a percentagem que descontou?
Por isso, continuo a pensar que deviamos exigir que as nossas contribuições sejam bem aplicadas, em vez de pagar um seguro e consequentemente desinvestir no sns.

Rita 03 Setembro 17h08

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