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Paulo Marques

ordenamento

Portagens nas grandes cidades

Reduzam drasticamente do enorme volume de carros que entra e sai todos os dias das nossas cidades.
14 Setembro 2009
Todos os dias entram em Lisboa e Porto milhares de carros apenas com um ocupante. Milhares de litros de combustivel são desperdiçados e milhares de toneladas de CO2 são expelidas para a atmosfera enquanto se perdem horas de trabalho (=PIB) em intermináveis filas de trânsito.

Avancem com a proposta já atirada ao ar por alguns deputados de taxar a entrada nas grandes cidades a veículos com apenas um ocupante (ou mesmo a todos os veículos particulares).

Esta medida terá obviamente de   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Todos os dias entram em Lisboa e Porto milhares de carros apenas com um ocupante. Milhares de litros de combustivel são desperdiçados e milhares de toneladas de CO2 são expelidas para a atmosfera enquanto se perdem horas de trabalho (=PIB) em intermináveis filas de trânsito.

Avancem com a proposta já atirada ao ar por alguns deputados de taxar a entrada nas grandes cidades a veículos com apenas um ocupante (ou mesmo a todos os veículos particulares).

Esta medida terá obviamente de ser acompanhada com uma intervenção profunda da forma como nos movemos nas cidades. Mais e melhores transportes públicos, mais ciclo-vias, mais estacionamento nas periferias, mais incentivos em geral.

Basta de construir novas estradas e alargar as existentes. Basta de construir urbanizações e novas zonas residenciais enquanto os corações das cidades caem de podre.

As cidades também somos nós. Sem pessoas não há cidade, não é verdade?

ver actualização ver actualização de dia 14 de Setembro de 2009, às 14h47

vejam o vídeo, uma reportagem sobre Estocolmo.
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Acrescentando, para quem fala de impedir a total entrada de veículos, se esquece que existem hospitais no centro da cidade e não creio que seja normal limitar o acesso a pessoal que trabalha em hospital, nomeadamente médicos e enfermeiros. Ainda dentro destas excepções devem continuar a ler o comentário
Acrescentando, para quem fala de impedir a total entrada de veículos, se esquece que existem hospitais no centro da cidade e não creio que seja normal limitar o acesso a pessoal que trabalha em hospital, nomeadamente médicos e enfermeiros.

Ainda dentro destas excepções devem estar todos os funcionários bancários, os lojistas que transportam o lucro de um dia de trabalho, ou seja, diversas pessoas que precisam por este ou aquele motivo entrar dentro da cidade de veículo automóvel.

Nesta perspectiva, o que se pretende é taxar a entrada de carros particulares por motivos de lazer. Não seria proibido de entrar na cidade se me fosse deslocar a um qualquer hospital ou consultório médico para uma consulta.

É preciso analisar as motivações de entrada e perceber se é justificada a taxação desta entrada contudo, acredito haver enorme necessidade para taxar as entradas de pessoas que não possam provar a necessidade de entrar dentro da cidade em veículo automóvel particular.

Ismael Guimarães 06 Junho 23h57

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Primeiro que tudo é preciso aumentar os parques de estacionamento localizados juntos às estações de comboio. Este parque deve ser pago para todos os utilizadores, excepto para os utilizadores do comboio. O cliente do parque de estacionamento, na altura em que fosse recuperar o carro, continuar a ler o comentário
Primeiro que tudo é preciso aumentar os parques de estacionamento localizados juntos às estações de comboio. Este parque deve ser pago para todos os utilizadores, excepto para os utilizadores do comboio. O cliente do parque de estacionamento, na altura em que fosse recuperar o carro, colocaria o título de viagem (electrónico) e saia sem ter que fazer nenhum tipo de pagamento.

Como o espaço nas proximidades destas estações é reduzido, proponho a criação deste tipo de estacionamento no sub-solo criando, quando possível, acesso à estação e linhas através do sub-solo.

O espaço anteriormente destinado ao parqueamento de viaturas seria utilizado para recepção de transportes públicos rodoviários, nomeadamente autocarros, táxis e ambulâncias, bem como, a criação de pequenos espaços verdes e locais de paragem sem estacionamento de viaturas particulares para carga e descarga de passageiros e respectivas bagagens/mercadorias.

Com um projecto desta envergadura, penso que poderíamos criar taxas elevadas de entrada no centro da cidade para veículos particulares de passageiros de não residentes.

Ismael Guimarães 06 Junho 23h47

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Sinceramente, não vejo o grande problema (a menos que se transportem cargas) de quando em deslocações de trabalho, especialmente para grandes cidades, deixar o carro na periferia e deslocar-se em transportes públicos. Poupa combustível e imenso tempo em trânsito e procura continuar a ler o comentário
Sinceramente, não vejo o grande problema (a menos que se transportem cargas) de quando em deslocações de trabalho, especialmente para grandes cidades, deixar o carro na periferia e deslocar-se em transportes públicos. Poupa combustível e imenso tempo em trânsito e procura de estacionamento. Tempo esse que pode ser usado mais produtivamente em contactos e afins. Obviamente que o pressuposto para uma medida deste género ser válida é existir uma rede de transportes públicos capaz e não meramente suficiente. E sim, é óbvio que o maior móbil político para a implantação destas medidas é de cariz financeiro e não do propagado bem estar do cidadão, mas há males que vêm por bem e efectivamente pode trazer uma grande melhoria na qualidade de vida na cidade e uma dinâmica totalmente diferente ao comércio, vida cultural, etc.

Xavier 30 Setembro 1h11

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Eu discordo!!! Esta ideia só é apoiada por alguns politicos pois era mais um modo de obter dinheiro.. Em Londres existem estas taxas, pois a rede de transportes é muito boa e não existe (penso eu) o éxodo que se vê em Portugal. Além disso Portugal é um país continuar a ler o comentário
Eu discordo!!! Esta ideia só é apoiada por alguns politicos pois era mais um modo de obter dinheiro..
Em Londres existem estas taxas, pois a rede de transportes é muito boa e não existe (penso eu) o éxodo que se vê em Portugal. Além disso Portugal é um país pequeno.. eu por exemplo hoje estou no Porto, amanhã em Lisboa e no dia seguinte em Faro. Esta portagens e taxas teriam de ser pagas sempre pelo consumidor final... que somos nós.. sempre nós.

Rui Fernandes 29 Setembro 21h51

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Acho que ninguém disse que era necessário o "trânsito de ricos", mas sim, é sempre prático/necessário algum trânsito de particulares. Imaginemos que pretende fazer uma mudança de sua casa e tiver o azar de morar no centro da cidade... tem que fazer um continuar a ler o comentário
Acho que ninguém disse que era necessário o "trânsito de ricos", mas sim, é sempre prático/necessário algum trânsito de particulares. Imaginemos que pretende fazer uma mudança de sua casa e tiver o azar de morar no centro da cidade... tem que fazer um requerimento a pedir o acesso da carrinha que alugou ou pediu emprestada? Ou foi comprar um móvel novo, leva-o no seu carro particular, atado precariamente (e ilegalmente) no tejadilho? Não acho que seja prático nem muito correcto. A questão é colocar as portagens num valor que não compense de todo o acesso diário à cidade com veículo próprio e nos casos em que a pessoa esteja disposta a pagar (os tais "ricos"), esse valor tem aplicações práticas que irão combater directamente a poluição gerada por meia dúzia de veículos particulares que circulem na cidade pagando portagens elevadas.

A questão, acho eu, é reduzir _drasticamente_ o volume de veículos na cidade, não eliminar, pois isso é inviável para o funcionamento da cidade e da sua economia.

Xavier 16 Setembro 14h23

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Mas é sempre necessário algum transito de ricos? O único trânsito que é necessário numa cidade é o dos transportes públicos e cargas ou descargas de mercadorias, o restante deveria ser pura e simplesmente proibido e não taxado... As portagens apenas impediriam continuar a ler o comentário
Mas é sempre necessário algum transito de ricos? O único trânsito que é necessário numa cidade é o dos transportes públicos e cargas ou descargas de mercadorias, o restante deveria ser pura e simplesmente proibido e não taxado... As portagens apenas impediriam os pobres e/ou desenrascados de lá entrar enquanto que os ricos cotinuariam a poluir o ar... Em todos os casos que conheço que tenham proibido o transito, depois da óbvia dor de cabeça inicial, a opinião unânime é de que resulta, e muito!!!

Eduardo 16 Setembro 11h24

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Concordo com o facto de que as portagens iriam "beneficiar" os ricos, contudo... o objectivo não é abolir 100% do trânsito nas cidades (é sempre necessário algum trânsito por diversos motivos) e com o valor "adequado" de portagem, no final a cidade (e os continuar a ler o comentário
Concordo com o facto de que as portagens iriam "beneficiar" os ricos, contudo... o objectivo não é abolir 100% do trânsito nas cidades (é sempre necessário algum trânsito por diversos motivos) e com o valor "adequado" de portagem, no final a cidade (e os seus cidadãos) iria beneficiar da redução da emissão de gases poluentes e poluição sonora, bem como do aumento de proveitos provenientes das portagens. Esses proveitos, bem aplicados poderiam contribuir para a melhoria da rede de transportes públicos e espaços verdes, bem como a manutenção (ainda que artificial) dos custos acessíveis dos passes sociais e afins. Seria uma forma de justiça distributiva que no final iria trazer benefícios e não caso o cidadão "comum" precisasse poderia sempre, pagando portagem, aceder ao interior da cidade no seu veículo.

Xavier 16 Setembro 10h15

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Muitos começavam a vir de comboio ou a andar de metro como eu. tenho carro e uso os trasportes... eu sei que moro na cidade capital, mas tb já morei fora e demorava horas a entrar até que optei pelo comboio. Tb concordo desde que para isso a segurança nos transportes tem de ser maior...

Rui Dias 14 Setembro 19h44

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video da proposta

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Reduzam drasticamente do enorme volume de carros que entra e sai todos os dias das nossas cidades.