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Leonor Faria

saúde

Seguro vs. SNS

Porque é injusto pagar por dois sistemas.
02 Setembro 2009
Existem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.

Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.

Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Existem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.

Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.

Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das contribuições dos contribuintes, uma vez que nem todos os cidadãos o podem fazer.

Que tal equilibrar aqui umas percentagens?
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apoiantes da proposta

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Acho que o ponto chave aqui é "alguém que decide ter seguro de saúde". Não é uma situação imposta, e nem sequer o SNS é tão mau (não é perfeito, eu sei) que obrigue de facto alguém que pretende ter assistência médica em Portugal continuar a ler o comentário
Acho que o ponto chave aqui é "alguém que decide ter seguro de saúde". Não é uma situação imposta, e nem sequer o SNS é tão mau (não é perfeito, eu sei) que obrigue de facto alguém que pretende ter assistência médica em Portugal a subscrever um seguro para não morrer.
O SNS funciona porque é um sistema global, e que garante o acesso universal a cuidados de saúde (e por experiência própria) de qualidade. Cortar contribuições de quem opte por ter algo mais do que o serviço básico apenas significa que quem não tem hipótese de ter seguros privados vai perder qualidade nos seus cuidados médicos. E isso prejudica toda a gente, quem tem seguros, e quem não tem.
Não nos podemos esquecer que mesmo quem conduz um Ferrari ou mora num palacete, se tiver o azar de escorregar na rua e partir uma perna, ou ter um acidente rodoviário, vai ser assistido por funcionários do SNS, com meios do SNS, e em instalações do SNS. Suponho que nessa altura os N% que poupou todos os meses possam sair-lhe caro...

Hugo Silva 03 Setembro 15h25

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É para não ter que me sujeitar, a mim e à minha família, às condições do SNS que faço um esforço financeiro grande para ter um Seguro de Saúde que me permita recorrer a um centro médico ou hospitalar privado, com mais e melhores condições. continuar a ler o comentário
É para não ter que me sujeitar, a mim e à minha família, às condições do SNS que faço um esforço financeiro grande para ter um Seguro de Saúde que me permita recorrer a um centro médico ou hospitalar privado, com mais e melhores condições. Isto porque o SNS não funciona.
Concordo, e oponho-me fortemente, ao conceito do médico "biscateiro" que acumula cargos em várias instituições, acabando por não fazer um bom serviço, não só no SNS como até no privado.
Concordo igualmente com a responsabilização dos hospitais privados, em todo o processo médico.
Mas não acho que seja esta a questão levantada nesta proposta, e não acho que deva ser feito com uma "dupla tributação na saúde".
A questão aqui não é resolver o SNS. É arranjar uma solução para algo que me parece ser injusta. Eu devo ter a possibilidade de optar.

Miguel Medeiros 03 Setembro 11h41

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Respondendo à Rita, compreendo o seu ponto de vista, dai a ter dito na minha proposta que tambem não concordo que cessem os pagamentos, mas antes que haja um equilibrio entre estes dois serviço. Há pessoas que de facto não podem pagar um seguro, e não acham que devem deixar continuar a ler o comentário
Respondendo à Rita, compreendo o seu ponto de vista, dai a ter dito na minha proposta que tambem não concordo que cessem os pagamentos, mas antes que haja um equilibrio entre estes dois serviço. Há pessoas que de facto não podem pagar um seguro, e não acham que devem deixar de ter direito a esses serviços, seria impensável, mas também não concordo ter de pagar a totalidade dos dois... Imagine, pago um seguro e pagaria por exemplo 30 ou 50% do que desconto actualmente para o SNS. Criar aqui um equilibrio que não prejudique ninguém e que seja mais justo para o contribuinte.

Leonor Faria 03 Setembro 11h00

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Esta é uma questão algo complexa e, para já, gostaria apenas de relembrar que, em apuros, é o SNS que nos acolhe - seja porque muitos sistemas privados não têm urgências ou porque estes próprios sistemas não têm as condições necessárias... continuar a ler o comentário
Esta é uma questão algo complexa e, para já, gostaria apenas de relembrar que, em apuros, é o SNS que nos acolhe - seja porque muitos sistemas privados não têm urgências ou porque estes próprios sistemas não têm as condições necessárias... por exemplo, quantos hospitais privados, em caso de complicações num parto, encaminham de imediato os utentes para o hospital público mais próximo?
Devemos, sim, apoiar um SNS gratuito e eficiente que só é possível com a contribuição de todos e tentar eliminar os motivos alheios (médicos a fazer biscates na privada, pacientes, que não o são, a entupir urgências, etc.)

João Teixeira 02 Setembro 18h19

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Discordo por completo. Penso que ao investirmos em sistemas de saúde privados e seguros de saúde estamos a desequilibrar o nosso sistema de saúde nacional. No meu caso, como não tenho hipótese de recorrer a um médico privado, nem de pagar um seguro de saúde. Restam-me continuar a ler o comentário
Discordo por completo. Penso que ao investirmos em sistemas de saúde privados e seguros de saúde estamos a desequilibrar o nosso sistema de saúde nacional.

No meu caso, como não tenho hipótese de recorrer a um médico privado, nem de pagar um seguro de saúde. Restam-me 2 opções… esperar 2 meses por uma consulta, ou levantar-se às 6 da manhã para conseguir uma consulta de urgência no meu médico de família. Mas o drama não acaba aqui! É que o mais provável é chegar ao dia da consulta e ter de esperar umas boas horas que o médico me chame. Isto porque, o médico esteve a fazer umas horas em qualquer clínica privada, para a qual e de acordo como a sua remuneração, tem naturalmente muito mais tempo e paciência.

Devemos sim, exigir muito mais cuidados por parte do nosso SNS, recorrendo a mais incentivos para os médicos e a melhoria das condições de trabalho de todos aqueles que dele fazem parte. De forma, a que isso se reflicta num atendimento cuidado a que todos temos direito. Sim porque, quando vamos a uma clínica privada onde todos são simpáticos para nós, as condições de trabalho e organização empresarial a isso propiciam.

Rita 02 Setembro 15h58

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Como cidadão faço vários pagamentos ao estado que servem para a sua gestão corrente. Se não uso o SNS não devo pagar por ele. Não devo pagar por algo que não usufruo. Porque nesse sentido deveria pagar IA e IUC do carro que não tenho!

Miguel Medeiros 02 Setembro 10h37

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