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02 Setembro 2009
Existem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.
Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.
Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das
continuar a ler a propostaExistem duas formas de aceder a cuidados de saude: 1. sistema nacional de saúde; 2. sistema privado.
Parece-me algo injusto que alguém que decida ter seguro de saúde, pelo qual paga a sua mensalidade e acaba por utilizar muito mais que os cuidados ditos "públicos". O cidadão acaba por financiar dois sistemas, sendo que não utiliza um deles.
Quem tem seguro de saúde deveria fazer muito menos descontos, uma vez que está a pagar um "sistema" próprio. Não concordo que a extinção das contribuições dos contribuintes, uma vez que nem todos os cidadãos o podem fazer.
Que tal equilibrar aqui umas percentagens?
O SNS funciona porque é um sistema global, e que garante o acesso universal a cuidados de saúde (e por experiência própria) de qualidade. Cortar contribuições de quem opte por ter algo mais do que o serviço básico apenas significa que quem não tem hipótese de ter seguros privados vai perder qualidade nos seus cuidados médicos. E isso prejudica toda a gente, quem tem seguros, e quem não tem.
Não nos podemos esquecer que mesmo quem conduz um Ferrari ou mora num palacete, se tiver o azar de escorregar na rua e partir uma perna, ou ter um acidente rodoviário, vai ser assistido por funcionários do SNS, com meios do SNS, e em instalações do SNS. Suponho que nessa altura os N% que poupou todos os meses possam sair-lhe caro...