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Miguel Medeiros

acção social

Apoios mais eficazes para a natalidade

Portugal é um país envelhecido, com uma taxa de natalidade baixa e com poucas perspectivas de mudar. Os portugueses são cada vez menos.
02 Setembro 2009
Actualmente a pirâmide demográfica de Portugal está invertida e sem perspectiva de mudar.
A taxa de natalidade portuguesa, com uma média de 1.3 crianças por mulher, mais baixas da Europa, logo muito abaixo dos 2.07 necessários para evitar o declínio populacional.

Entre os vários factores apresentados: como o adiamento da constituição familiar devido à formação profissional ou a crescente inserção feminina no mercado de trabalho; o factor monetário é possivelmente o factor   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Actualmente a pirâmide demográfica de Portugal está invertida e sem perspectiva de mudar.
A taxa de natalidade portuguesa, com uma média de 1.3 crianças por mulher, mais baixas da Europa, logo muito abaixo dos 2.07 necessários para evitar o declínio populacional.

Entre os vários factores apresentados: como o adiamento da constituição familiar devido à formação profissional ou a crescente inserção feminina no mercado de trabalho; o factor monetário é possivelmente o factor mais forte.
Os custos associados à natalidade são muitas vezes incomportáveis para a maioria dos casais levando-os a fazer concessão nesse sentido e limitando a uma “politica de 1 filho apenas”.

A apoio dado à família é essencial para mudar esta situação. Mas um apoio eficaz e directo. E com mecanismos de validação para que não seja aplicado exclusivamente como fonte de rendimento familiar extra, e muitas vezes sem efeitos práticos nas crianças, como acontece com o actual sistema do Abono de Família.

Esse apoio deve estar associado às necessidades diárias que os pais têm no crescimento, educação, saúde, etc... dos seus filhos. Devem ser apoios nos bens de primeira necessidade, devem ser mais creches sociais ou apoios directos nas mensalidades, apoio financeiro associado à saúde ainda no período da gravidez, apoio na aquisição de material educacional, apoio na formação, etc...

Existem tentativas, mas com poucos efeitos práticos, quer devido ao valor limitado, quer devido à burocracia e demora dos mesmos.

Os apoios tem que ser efectivos e eficazes.

ver actualização ver actualização de dia 23 de Setembro de 2009, às 10h09

No blog de António da Cunha Duarte Justo (http://antonio-justo.blogspot.com/2009/01/natalidade-em-frana-alemanha-e-portugal.html) está um artigo relacionado com o que França, Alemanha e Portugal estão a fazer para procurar alterar esta continua redução nos números da natalidade na Europa.

A França tem conseguido óptimos resultados, sendo actualmente o país da Europa com maior percentagem de crianças nascidas por ano. Entre as suas inicitivas estão:

“Na França a frequência do jardim infantil e da pré-escola são gratuitas e além disso, até aos três anos, o pai ou a mãe que interrompa a profissão para cuidar da criança recebe mais 375 euros por mês. A França fomenta a família com uma percentagem de 3% do seu produto social bruto.”

A Alemanha começa também a aplicar iniciativas de apoio à natalidade e às famílias:

“O abono de família mensal, por criança é de 164 euros. Ele recebe-se até aos 18 anos ou até aos 26 no caso do abonado continuar os estudos ou uma formacao profissional desde que não ganhe mais de 7.000 euros por ano. (...) O investimento em infra-estruturas como infantários e instituições escolares e profissionais, a compensação de impostos para famílias que paguem a amas, são algumas entre outras medidas.”

Em Portugal:

“A média do indicador da fecundidade actual em Portugal é de 1,4 filhos por mulher. Em 2007 (última estatística) nasceram 102. 492 bebés em Portugal; destes, 10 mil, foram nados de mães estrangeiras. (...)As licenças de maternidade obrigam as mães a terem de abandonar os bebés aos 4 meses de idade. A situação é trágica para mães, bebés e pessoas familiares. Os bebés perdem o direito à presença da mãe e não têm direito a infantário gratuito. As condições de isenção de taxa do infantário são tão baixas que obrigam a grande maioria mesmo carenciada a ter de suportar os custos de acomodação numa creche ou infantário ou a arranjar-se como puder.”

Dá que pensar.
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comentários comentários

2500 euros por nascimento, seja qual for o rendimento?
Hmmm... Vou dar à Carolina Patrocínio e ao Gonçalo Uva 2500 euros para terem um filho?
E ao casal de drogados sem condições de vida (quanto mais de ter um filho) 2500 euros para a drog... para terem um filho?

Jonas 04 Setembro 11h26

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Bom dia, camarada! Concordo consigo, os jovens adultos neste momento não têm hipotese de pensar em futuro fora da casa dos pais, quanto mais formar família... Nessa sua proposta era capaz de especificar o tipo de apoios que acho necessários ( e que até já estão a ser continuar a ler o comentário
Bom dia, camarada!

Concordo consigo, os jovens adultos neste momento não têm hipotese de pensar em futuro fora da casa dos pais, quanto mais formar família...
Nessa sua proposta era capaz de especificar o tipo de apoios que acho necessários ( e que até já estão a ser implementados na vizinha Espanha): em vez da abertura da conta dos tais 200€ (proposta PS) abertura de uma conta de 2500€ por nascimento (seja qual for o rendimento liquido) e abonos de familia capazes de ajudar nas determinadas fases de crescimento.

Carla Simões 04 Setembro 10h50

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Não pretendo com esta iniciativa curar o mundo, apenas alterar uma tendência que o país segue e que me parece “ameaçadora”.

Miguel Medeiros 02 Setembro 17h38

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Pela perspectiva da "Aldeia Global", também não deveria existir um 'gap' tão grande entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Mas já que falamos a nível 'global', não é apenas incentivar a natalidade nos países em que esta é continuar a ler o comentário
Pela perspectiva da "Aldeia Global", também não deveria existir um 'gap' tão grande entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Mas já que falamos a nível 'global', não é apenas incentivar a natalidade nos países em que esta é muito baixa, é também necessário controlá-la noutros países.

Tânia Araújo 02 Setembro 15h50

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Claro que sim, mas onde é que nascem essas 200.000 pessoas? Em grande parte dos países da Europa a taxa de natalidade tem vindo a diminuir, com a excepção dos países escandinavos, Irlanda e França, países onde o apoio é substancial e mais eficaz. E para ser correcto, continuar a ler o comentário
Claro que sim, mas onde é que nascem essas 200.000 pessoas? Em grande parte dos países da Europa a taxa de natalidade tem vindo a diminuir, com a excepção dos países escandinavos, Irlanda e França, países onde o apoio é substancial e mais eficaz.
E para ser correcto, não me parece que existe nenhuma problemática do envelhecimento da população portuguesa, não queremos que morram mais cedo. Existe sim um desequilíbrio grande entre nascimentos e óbitos, mas o objectivo seria aumentar os nascimentos.

Miguel Medeiros 02 Setembro 15h47

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Percebo a problemática, mas parece-me que este é mais um claro exemplo de uma situação que só é analisada na perspectiva do nosso quintal. Se somos uma aldeia global, temos que analisar o problema dessa forma. Segundo as Nações Unidas, a população mundial continuar a ler o comentário
Percebo a problemática, mas parece-me que este é mais um claro exemplo de uma situação que só é analisada na perspectiva do nosso quintal. Se somos uma aldeia global, temos que analisar o problema dessa forma.
Segundo as Nações Unidas, a população mundial aumenta anualmente 1.14% o que significa mais 75 milhões de pessoas por ano. Segundo a CIA todos os dias existem mais 200.000 pessoas!!
Tendo em conta que o nosso consumo ultrapassa em muito a nossa capacidade, a problemática do envelhecimento da população portuguesa e europeia tem que ser vista de uma forma completamente diferente e global.

Jonas 02 Setembro 15h32

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Já temos putos suficientes !

Valter Grego 02 Setembro 15h29

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