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Sónia Oliveira Fernandes

justiça

A cada crime a punição adequada

Não faz sentido acreditar que apenas a prisão pode servir para punir um criminoso.
04 Setembro 2009
Acredito que a punição deve ser adequada ao crime praticado. Colocar, por exemplo um pedofilo na prisão, afastando da sociedade durante um periodo de tempo, que como todos bem sabemos é sempre reduzido, não é a meu ver a punição certa para o crime que praticou. Senão vejamos, se os juizes e o proprio legislador, fossem obrigados a ouvir a opinião de um psicologo, seguramente que sabiam que o pedofilo é uma pessoa socialmente bem enquadrada e por regra respeitado e querido por   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Acredito que a punição deve ser adequada ao crime praticado. Colocar, por exemplo um pedofilo na prisão, afastando da sociedade durante um periodo de tempo, que como todos bem sabemos é sempre reduzido, não é a meu ver a punição certa para o crime que praticou. Senão vejamos, se os juizes e o proprio legislador, fossem obrigados a ouvir a opinião de um psicologo, seguramente que sabiam que o pedofilo é uma pessoa socialmente bem enquadrada e por regra respeitado e querido por todos. A razão da pratica do crime não esta relacionada com uma falta de cumprimento de regras de sociedade, mas sim com um distrurbio que somente a prisão não corrige. A pena que poderá ter alguma efeito e funcionar de forma preventiva não é seguramente só a prisão. Só um psicologo poderá saber que pena irá poder surtir qualquer efeito neste casos.
Isto trata-se somente de um exemplo entre muitos. Outra situação em que a pena de prisão só por si não funciona é o caso dos individuos não têm trabalho por falta de formação ou até mesmo aqueles que não gostam de trabalhar e que por tal recorrem a partica de crimes para conseguir obter lucros rapidos sem grande esforço.
Nestes caso acredito que colocar estas pessoas durante 4, 5 ou até 10 anos na prisão e permitir que apenas dormam e comam, sem os obrigar a apreender uma profissão ou aumentar as qualificações profissionais, sem lhes impor regras de vida, como levantar cedo, tomar banho, e trabalhar, também não é solução.
Alias, o estado deveria aproveitar aqueles homens e mulheres de plena saude, que sustenta durante o tempo de prisão e coloca-los a trabalhar nas obras públicas, muito dinheiro se iria poupar. E se oferece-se a essas pessoas facilidades no cumprimento da pena seguramente que muitos iriam agradeçer.
Assim proponho que a cada crime a punição adequeda, sendo que somente a prisão não resolve o problema
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Acho que faz todo o sentido. Deve considerar-se mais o trabalho comunitário. Rever a liberdade condicional e aproveitar os presos para trabalhos uteis ao pais como obras publicas (por exempo, durante o Estado Novo, o tribunal da Figueira Foz foi contruido por presos) e limpeza matas.

Pedro Quadros 05 Setembro 15h23

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Houve em algumas prisões alguma formação em empreendedorismo, ou seja, ensinar os reclusos a criar o seu próprio negócio (dentro e fora do estabelecimento prisional). Muitas vezes o problema está na educação do recluso que o levou a fazer tais atrocidades que continuar a ler o comentário
Houve em algumas prisões alguma formação em empreendedorismo, ou seja, ensinar os reclusos a criar o seu próprio negócio (dentro e fora do estabelecimento prisional). Muitas vezes o problema está na educação do recluso que o levou a fazer tais atrocidades que o levaram a estar no estabelecimento prisional. Tem que haver um certo esforço do país para requalificar as pessoas que se "perderam" e fomentar uma cultura de empreendedorismo para que escolham o que gostem de fazer. Duvido que todos gostem de trabalhar nas obras ;)

Hugo Monteiro 04 Setembro 18h28

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Concordo, mas também vai implicar um acréscimo de valor dispendido por cada recluso. Isso implicaria diferentes prisões para diferentes tipos de crime? Como curiosidade, parte desta proposta vai de encontro aos propósitos desta: http://www.euparticipo.org/legislativas2009/justica/Incentivar-trabalho-dos-reclusos
Concordo, mas também vai implicar um acréscimo de valor dispendido por cada recluso. Isso implicaria diferentes prisões para diferentes tipos de crime?
Como curiosidade, parte desta proposta vai de encontro aos propósitos desta:
http://www.euparticipo.org/legislativas2009/justica/Incentivar-trabalho-dos-reclusos

Paulo Ribeiro 04 Setembro 11h05

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