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Marta

emprego

Fim dos estágios Não Remunerados

Proibição, com penalização para as empresas em termos ficais, que incentivem e que tenham estagiários sem remuneração.
17 Setembro 2009
Em determinadas áreas profissionais, como é o caso de Design, Audiovisual, Artes, Multimédia, Webdesign, entre outras, são recorrentes as propostas de trabalho que e de estágios não remunerados. Estágios estes que muitas vezes tem ajudas de custo mínimas, em empresas médias e grandes, que passados meses, não renovam, nem enquadram os estagiários na empresa noutro tipo de contrato de trabalho.

É injusto, que milhares de pessoas recém licenciadas, que gastaram o dinheiro dos pais na   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Em determinadas áreas profissionais, como é o caso de Design, Audiovisual, Artes, Multimédia, Webdesign, entre outras, são recorrentes as propostas de trabalho que e de estágios não remunerados. Estágios estes que muitas vezes tem ajudas de custo mínimas, em empresas médias e grandes, que passados meses, não renovam, nem enquadram os estagiários na empresa noutro tipo de contrato de trabalho.

É injusto, que milhares de pessoas recém licenciadas, que gastaram o dinheiro dos pais na sua formação académica, chegue ao fim do curso e tenha que se sujeitar a tal "experiência" que mesmo que seja positiva, ao fim de 3 ou 6 meses volte novamente à estaca 0, sem perspectivas profissionais.

É vergonhoso, que empresas de todo o país, se aproveitem deste sistema para fazer "rodar" recém licenciados e profissionais. Este processo é uma bola de neve, se sempre que saírem propostas de estágios não remunerados, existirem sempre pessoas a responder, na esperança que a empresa mais tarde os integre nos quadros, haverá sempre empresas a "usar" profissionais.

Neste sentido, é urgente a intervenção do Estado na diferenciação do que é um estágio integrado numa licenciatura, e criar mecanismos de controlo do mesmo e a punição fiscal ou de outras formas, das empresas que tenham estagiários sem remuneração e que não os integre nos quadros.

Não conheço, ainda, qualquer partido/movimento/candidato que fale nesta situação mas penso que nunca é demais relembrar esta situação grave e cada vez mais recorrente hoje em dia.
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Para J.Pereira:

nao é lapso

Pedro Santos 20 Setembro 15h34

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Pedro: Não sei se foi lapso qdo dizes: "e para as empresas arranjarem trabalhadores baratos". Nas empresas onde trabalhei, os estagiários eram sempre pagos quer fossem curriculares ou não. Geralmente, no final do estagio, se a empresa gostasse do estagiário esse recebia um continuar a ler o comentário
Pedro: Não sei se foi lapso qdo dizes: "e para as empresas arranjarem trabalhadores baratos".

Nas empresas onde trabalhei, os estagiários eram sempre pagos quer fossem curriculares ou não.
Geralmente, no final do estagio, se a empresa gostasse do estagiário esse recebia um acréscimo que correspondia a 1 mês de estagio.
Quando o estagiário era "contratado" nunca era com a certeza de poder ser contratado no final do estagio porque as condições poderiam não o permitir nesse momento mas era sempre com esse intuito.
Geralmente o objecto do estagio era algo que não podia ser feito na empresa, por falta de recursos, competência ou orçamento no momento. Em contrapartida o estagiário era acompanhado quer durante o estagio quer na preparação da "tese" de estagio. Mas o objecto do estagio nunca era algo de longo prazo. Nesse caso um empregado era contratado.

O que se passa neste momento é que se contratam estagiários em vez de contratar empregados. Isso não é correcto.
Uma forma de limitar isso, seria não permitir estagio com uma duração de 1 ano. A tentação é demasiado forte de só contratar recém-licenciados sob a forma de estagiários.

J.Pereira 20 Setembro 15h00

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Para Pedro Santos: eu estou a falar de estágios não remunerados, estágios não curriculares (não integrados no último ano de curso) mas estágios que empresas criam para terem estagiários a realizarem funções que normalmente seriam pagas mas que não continuar a ler o comentário
Para Pedro Santos: eu estou a falar de estágios não remunerados, estágios não curriculares (não integrados no último ano de curso) mas estágios que empresas criam para terem estagiários a realizarem funções que normalmente seriam pagas mas que não são. Estes, duram um periodo de 3 meses, alguns tem ajudas de custos, a maioria não.

Posso-te da o caso da TV Amadora que volta e meia tem oferta de estágio não remunerado no site cargadetrabalhos. Estando atento, podes verificar que a promessa de integração na equipa não se concretiza, senão não estariam sempre a repetir a oferta. Claro que o estado, dos seus milhares de problemas, não pode simplesmente acabar com os estágios assim, mas deveria intervir no sentido de penalizar estas situações, porque estão possivelmente mascaradas de estágios curriculares, quando não o são.

Conheço algumas pessoas que integraram estágios não remunerados, que se sujeitaram em nome da experiência (mesmo depois de terem tido estágio durante o curso) e que estiveram 3 meses numa empresa trabalharam duro e chegaram ao fim "gostamos muito de ti mas não podemos renovar" e passado uma semana sai outra proposta para o mesmo local.

Neste sentido, acho que os estágios não remunerados, cliclicos, devem acabar. Ou merecer uma maior atenção por parte das entidades reguladoras.

Marta 20 Setembro 14h54

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Para Marta: entao concordas que o problema nao é o facto de o estagio nao remunerado existir mas sim o facto de o objectivo destes estar a ser alterado... o estagio serve para o estudante aumentar as suas valencias tecnicas que aprende com a pratica e para as empresas arranjarem trabalhadores baratos continuar a ler o comentário
Para Marta:

entao concordas que o problema nao é o facto de o estagio nao remunerado existir mas sim o facto de o objectivo destes estar a ser alterado... o estagio serve para o estudante aumentar as suas valencias tecnicas que aprende com a pratica e para as empresas arranjarem trabalhadores baratos e os poderem integrar na propria empresa existindo assim um processo de selecao melhor... o problema é que esta ultima parte nao esta a ser cumprida, mas ai quem tem culpa é quem emprega e nao do sistema que, à partida esta bem intencionado

Pedro Santos 20 Setembro 14h22

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Os estágios hoje em dia são a forma encontrada para disponibilizar mão de obra barata. Existem vários tipos de estagio, todos de longa duração, que se podem suceder uns aos outros. Os estágios deveriam ser todos curriculares e regra geral com uma duração continuar a ler o comentário
Os estágios hoje em dia são a forma encontrada para disponibilizar mão de obra barata.
Existem vários tipos de estagio, todos de longa duração, que se podem suceder uns aos outros.

Os estágios deveriam ser todos curriculares e regra geral com uma duração máxima de 6 meses.
6 meses é o tempo necessário para a empresa e o estagiário conseguirem tirar alguma coisa do estagio. Todos os estágios deveriam dar lugar a um relatório e apresentação frente a um júri. Isso seria também um garante para que a empresa se envolva.

Estágios de 1 ano não são necessários e não são estágios, são empregos.
Estágios não curriculares deveriam ser uma excepção bem enquadrada e fiscalizada.

J.Pereira 20 Setembro 11h45

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Sim, mas deves compreender que muitos dos estágios nao remunerados, não são curriculares e que não oferecem continuidade. É esse o principal problema, são máscaras... situações que fazem com que licenciados andem anos e anos, sem terem remuneração continuar a ler o comentário
Sim, mas deves compreender que muitos dos estágios nao remunerados, não são curriculares e que não oferecem continuidade. É esse o principal problema, são máscaras... situações que fazem com que licenciados andem anos e anos, sem terem remuneração concreta. E assim levam à precaridade.

Marta 20 Setembro 2h09

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os estagios nao remunerados fazem a maquina do mercado de trabalho funcionar...sugiro que leias as dinâmicas do mercado de trabalho

Pedro Santos 19 Setembro 21h20

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