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11 Setembro 2009
Em Lisboa há chafarizes fundados por reis, há o aqueducto das Águas Livres. Ao longo da história da cidade o abastecimento com água da cidade em conjunto foi considerado um bem público digno de investimento público. Assim deveria ficar. O preço que se paga pelo consumo da água das torneiras nas casas deve ser simbólico.
É preciso resistir às veleidades de privatizar o sector da água: o acesso à água é natural, e é perverso fazer um negócio baseiado nesta necessidade
continuar a ler a propostaEm Lisboa há chafarizes fundados por reis, há o aqueducto das Águas Livres. Ao longo da história da cidade o abastecimento com água da cidade em conjunto foi considerado um bem público digno de investimento público. Assim deveria ficar. O preço que se paga pelo consumo da água das torneiras nas casas deve ser simbólico.
É preciso resistir às veleidades de privatizar o sector da água: o acesso à água é natural, e é perverso fazer um negócio baseiado nesta necessidade primária.
Abastecimento com água é um bem público: porque numa sociedade em que todos têm acesso à água, ficam todos mais contentes, saudáveis, limpinhos - o que garante um ambiente mais agradável.
As fontes e chafarizes no espaço público deveriam ser reabilitados. Os pontos de água corrente multiplicados.
Porquê um serviço público? As despesas ficam a cargo da comunidade, e assim - provido que o sistema fiscal seja justo - é uma despesa solidária. A existência deste tipo de ambições e actos solidários é um sinal certo do desenvolvimento positivo da sociedade. (A contrário: a sociedade do cada por si, é a característica da lei da selva ou do despotismo.)
1- Se o espírito do capitalismo é a livre concorrência, como se pode dar a exploração de um monopólio a uma empresa privada?
2 - Em caso de conflito com a empresa fornecedora, como pode um cidadão resolver esse conflito se não há alternativa?