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Filipe

obras públicas

Repensar os tranportes

Muito se discute o TGV e o novo aeroporto, mas não existem soluções melhores, e mais fáceis de implementar?
24 Setembro 2009
TGV? sim, mas uma linha só, a ligar a Madrid, acho ridiculo num país pequeno termos TGV porta-a-porta, é necessário renovar a linha ferroviária existente, temos 10 Alfas Pendulares, que somente em pequenos trajectos conseguem atingir as velocidades ideais de cruzeiro, além de que são insuficientes e caros para as necessidades reais dos portugueses.
Megas-aeroportos? não, obrigado. A aviação comercial depende fortemente do preço do petroleo, e a tendencia é aumentar, será mais   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
TGV? sim, mas uma linha só, a ligar a Madrid, acho ridiculo num país pequeno termos TGV porta-a-porta, é necessário renovar a linha ferroviária existente, temos 10 Alfas Pendulares, que somente em pequenos trajectos conseguem atingir as velocidades ideais de cruzeiro, além de que são insuficientes e caros para as necessidades reais dos portugueses.
Megas-aeroportos? não, obrigado. A aviação comercial depende fortemente do preço do petroleo, e a tendencia é aumentar, será mais económico a renovação dos aeroportos existentes, e dividir o trafego por todos.
Auto-estradas, sim, mas com preços iguais para todos, ter pesados nas nacionais, só potencia o aumento da sinistralidade bem como das emissões poluentes na atmosfera.
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Madrid, como ponto de passagem para a Europa, queria eu dizer

Filipe 26 Setembro 19h00

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Se for só para ir para Madrid, nesse caso sou contra a TGV porque não vejo proveito para Portugal como um todo. A Europa que o financie a 100% já que é uma linha europeia com fins políticos europeus e não nacionais. Seria um investimento que iria facilitar ainda mais a continuar a ler o comentário
Se for só para ir para Madrid, nesse caso sou contra a TGV porque não vejo proveito para Portugal como um todo.
A Europa que o financie a 100% já que é uma linha europeia com fins políticos europeus e não nacionais.
Seria um investimento que iria facilitar ainda mais a transferência de centros de decisão para Espanha e não precisamos disso.

J.Pereira 26 Setembro 13h08

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Mais uma vez obrigado pelo comentário, acho muito util a exposição e discussão de diferentes factos e argumentos, sendo que muitas vezes nada ultrapassa a experiencia pessoal para se ter uma visão exacta de uma realidade, e a sua com o TGV é deveras esclarecedora. Mas neste continuar a ler o comentário
Mais uma vez obrigado pelo comentário, acho muito util a exposição e discussão de diferentes factos e argumentos, sendo que muitas vezes nada ultrapassa a experiencia pessoal para se ter uma visão exacta de uma realidade, e a sua com o TGV é deveras esclarecedora.
Mas neste contexto português, penso que TGV sim, para rápido acesso á Europa, mas entre as cidades deveriamos apostar na tecnologia que já temos, e já está paga (o pendular).

Filipe 26 Setembro 12h52

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Sim os hubs fazem transitar muita gente e só uma pequena percentagem é que sai para fora. Mas isso é o propósito do hub. A única vantagem que vejo é disponibilizar tarifas atractivas para Portugal. Em Espanha é o que acontece com Madrid. Quando queremos uma tarifa continuar a ler o comentário
Sim os hubs fazem transitar muita gente e só uma pequena percentagem é que sai para fora. Mas isso é o propósito do hub. A única vantagem que vejo é disponibilizar tarifas atractivas para Portugal.
Em Espanha é o que acontece com Madrid. Quando queremos uma tarifa mais baixa, vamos de carro até Madrid.... Agora é uma questão de avaliar se é melhor ter o hub e a poluição em Madrid, ir la para encontrar melhores tarifas, ou se o queremos cá....

Quanto ao TGV, é verdade, França esta no centro da Europa. Mas o TGV é muito mais usado para viagens dentro do pais do que para fora e são rentáveis. As grandes linhas são Paris-Lyon-Grenoble, Paris-Bordeus e Paris-Marselha (recente esta e que deu uma nova vida a Marselha).
Essas linhas não apareceram todas ao mesmo tempo. As 1as eram Paris-Lyon e Paris-Bordeus, com ou sem paragens pelo meio.
São linhas usadas por pessoas comuns para irem de férias, irem de fim de semana, irem para trabalho.

Quanto a concorrência do avião, sim existe. Mas o avião perde porque perde-se muito tempo. A grande vantagem é que o comboio chega ao centro da cidade, não há check-ins nem check-outs...
Uma viagem de 2 horas de TGV, dura 2 horas. De avião, dura 3 ou 4.

Quanto a fechar linhas de comboios; posso dar de novo o exemplo francês em que isso acontecia igualmente porque não eram rentaveis.
Recentemente (uns anitos), a responsabilidade de muitas linhas passou para as regiões e muitas voltaram a abrir e foram renovadas.

Quanto a transporte de mercadorias no TGV, duvido que se possa transportar tudo e que hajam muitas limitações. Pelo custo, diria que não é o comboio mais adequado. Mas é usado para transportar correio.
Mas TGV ou não TGV, não me parece que se deva ir por ai. E outra problemática.

Quanto a portagens, não sei dizer. Alguma coisa me diz que há muita boa gente que não paga os impostos que devia e o estado acaba por ir buscar o dinheiro noutro sitio. So assim se explica as altas taxas de impostos que este pais tem e que não se justificam. Mas ouvindo as historias todas que se contam por este pais fora, diria que o desporto favorito de não pagar o que se deve, acaba por obrigar outros a pagar por todos.

Desculpa os exemplos franceses, mas é um pais que conheço bem por ter vivido la muitos anos.

Quanto a pagar impostos, tb me custa muito. Pago muito mais em % do que pagava em França (isso por um rendimento muito inferior), em valor absoluto pago pouco menos, e para coroar o todo, não tenho direitos quase nenhuns.

J.Pereira 26 Setembro 12h17

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Obrigado pelo comentário. Mas permita-me algumas questões. Parece-me que os hubs não serão assim tão dinamizadores do turismo, veja-se Frankfurt, na minha opnião as vantagens passariam pelo aumento de visitantes em transito entre Europa-America, sendo que a maior parte continuar a ler o comentário
Obrigado pelo comentário. Mas permita-me algumas questões.
Parece-me que os hubs não serão assim tão dinamizadores do turismo, veja-se Frankfurt, na minha opnião as vantagens passariam pelo aumento de visitantes em transito entre Europa-America, sendo que a maior parte não sai habitualmente do aeroporto.
Sou cliente habitual dos Alfas entre Porto Algarve, a viagem demora mais uma hora do que de carro, isto pelas paragens, mas sobretudo pela baixa velocidade permitida pela linha, o TGV permite mais 100km/hora que o pendular, será que ganhar uma hora na viagem compensa o forte investimento? quando por exemplo a Ryan Air oferece voos de só uma hora bem mais baratos?
Qunato a França no centro da Europa não estará em posiçao mais vantajosa de rentabilizar o TGV?
E se a preocupaçáo é o desenvolvimento regional, porque se fecham linhas ferroviarias existentes? Porque é que para exportarmos a nossa produção cobramos portagens exorbitantes na nossa rede rodoviária? O TGV permite transporte de mercadorias?
Concordo, contudo com um pacto extra-partidário, mas sejamos razoáveis no investimento a fazer, porque pelo menos a mim custa-me imenso os pagamentos por conta, IRC´s e afins..

Filipe 24 Setembro 23h09

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Não conheço bem a origem de todas estas proposta mas suponho que seja: Aeroporto de Lisboa: a ideia deve ser criar um "hub" que permita atrair pessoas ca. A vantagem de um hub é que coloca Portugal no mapa dos transportes aéreos e permite ter voos mais baratos para vários continuar a ler o comentário
Não conheço bem a origem de todas estas proposta mas suponho que seja:

Aeroporto de Lisboa: a ideia deve ser criar um "hub" que permita atrair pessoas ca.
A vantagem de um hub é que coloca Portugal no mapa dos transportes aéreos e permite ter voos mais baratos para vários destinos e para Portugal igualmente o que poderia potencia mais turismo.
O inconveniente é que esta previsto que o numero de hubs diminua no futuro. Nesse caso, estando em concorrência directa com o hub de Madrid, quem ganharia?

TGV: Conheço o TGV e é bastante agradável. E rápido, seguro e permite o desenvolvimento das regiões que serve porque potencia a "deslocalização" de actividades para sítios que seriam impensáveis hoje devido a falta de aeroporto por exemplo.
O inconveniente: é caro, tanto na construção como no uso diário. Mas é rentável (pelo menos em França é rentável e bem rentável e isso desde sempre).
Quanto a paragens, concordo que não deve parar em todas os sítios senão deixa de ser atractivo. Pode é na mesma linha, coexistirem vários percursos que ora param numa cidade, ora param noutra.

Quanto a linhas, para mim Madrid traz mais vantagens a Espanha do que a Portugal potenciando mais deslocalizações para Madrid.
E importante ter uma linha Galiza-Porto-Lisboa-Algarve. Potenciaria uma maior aproximação da Galiza ao norte de Portugal. Quanto ao resto, permitiria o desenvolvimento do Norte porque ficaria mais próximo de Lisboa e potenciaria "fins de semana" ao Algarve durante a época baixa.
Engane-se quem pensa que o TGV é só para elites. Nos outros países não é o que se verifica.

A construção de um TGV leva muitos anos (uns 10). E um investimento a longo prazo e portanto deve ser uma decisão reflectida e a pensar no futuro. Não deveria ser uma questão de querela partidária. Deveria haver um acordo antes de avançar porque o governo que decidira avançar com o projecto não estará cá para o inaugurar. Talvez seja por isso que já se fala nele a 20 anos e ainda não exista....

J.Pereira 24 Setembro 20h46

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Incentivo aos "telhados verdes"

Devolvam às cidades as áreas verdes que o betão ocupou.