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06 Setembro 2009
A cada vez mais escassa participação dos jovens na vida cívica é cada vez mais um motivo de preocupação de muitos agentes políticos, com especial relevância para o Presidente da República que várias vezes tem chamado a atenção para este problema.
A juventude portuguesa encontra-se desiludida com os fracassos da democracia portuguesa, com especial relevância para a corrupção, e está neste momento de costas viradas para a participação cívica e politica, envolta numa maré de
continuar a ler a propostaA cada vez mais escassa participação dos jovens na vida cívica é cada vez mais um motivo de preocupação de muitos agentes políticos, com especial relevância para o Presidente da República que várias vezes tem chamado a atenção para este problema.
A juventude portuguesa encontra-se desiludida com os fracassos da democracia portuguesa, com especial relevância para a corrupção, e está neste momento de costas viradas para a participação cívica e politica, envolta numa maré de indiferença que torna os tempos que virão, bastante complicados.
E é essa maré de indiferença que é necessária afastar da juventude portuguesa, promovendo a sua participação mais activa na solução para os problemas que afectam os problemas do país, pois só assim é possível construir uma sociedade mais justa, solidária, plural e igual.
A participação cívica inclui a participação politica e partidária, mas não se confunde nem se esgota na mesma.
Um dos maiores exemplos disso mesmo é a existência de uma extensa rede de Organizações Não Governamentais (ONG) e de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que dão um grande impulso à acção dos governos na manutenção do Estado Social criando condições para a eliminação de muitas desigualdades, retirando muitas famílias de situações de pobreza, alertando para o incumprimento dos Direitos Humanos e promovendo a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida de muitas populações.
Subjacente a este fenómeno está uma nova geração que se dedica ao voluntariado e que demonstra um comovente espírito de entrega ao serviço dos outros.
Prestando a sua acção sem pretender qualquer tipo de recompensa monetária ou material e reconhecendo a dignidade de todo e qualquer ser humano, os jovens empenhados no voluntariado prestam um grande serviço à Sociedade conjugando a capacidade profissional com a generosidade gratuita, fazendo da sua acção não só um contributo para um país melhor, mas também como um factor de realização pessoal e aquisição de novos conhecimentos e experiências.
A acção destes jovens pode e deve ser valorizada para que todos os envolvidos beneficiem de medidas de apoio, designadamente no âmbito dos regimes militar ou escolar, por exemplo, dando assim o Estado um sinal de que está atento e reconhecido a todos aqueles que se empenham gratuitamente na procura de uma solução para os problemas que afectam a sua comunidade, motivando outros a fazer o mesmo.