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Jonas

governação

Abstenção presente no Parlamento

A abstenção - e os votos nulos/branco - devem contar para os lugares no Parlamento
27 Setembro 2009
Os valores da abstenção continuam a aumentar de eleição para eleição - 35% nas legislativas de 2005 - 39% em 2009.
Os partidos continuam a ignorar este valor vergonhoso, que demonstra o desinteresse que existe pela política e que é uma clara demonstração de falta de confiança nos políticos e no futuro do país.

Estes valores não podem continuar a ser ignorados. A abstenção tem significado.

A minha proposta é que a abstenção tenha o seu lugar no Parlamento.
Se 40% dos   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Os valores da abstenção continuam a aumentar de eleição para eleição - 35% nas legislativas de 2005 - 39% em 2009.
Os partidos continuam a ignorar este valor vergonhoso, que demonstra o desinteresse que existe pela política e que é uma clara demonstração de falta de confiança nos políticos e no futuro do país.

Estes valores não podem continuar a ser ignorados. A abstenção tem significado.

A minha proposta é que a abstenção tenha o seu lugar no Parlamento.
Se 40% dos portugueses não quiseram ir votar, 40% das cadeiras do Parlamento devem estar vazias.

Só assim conseguimos ter uma democracia que realmente representa todos os eleitores. Porque a abstenção é calculada com base nos cidadãos em idade para votar, que estão recenseados, excluindo todos aqueles que não tem qualquer tipo de interesse na democracia, abstendo-se de se incluir nela.
  • concordam

  • concordam 7

  • discordam

  • discordam 23

apoiantes da proposta

  • Fernando Santinho Horta
  • Joana Catarina Torres
  • Lara Ferrreira
  • helena ribeiro
  • Romeu Faria
  • Peter Martins
  • Paulo Ribeiro

comentários comentários

Não concordo por completo com a proposta pois não se pode afirmar quem a abstenção são todos aqueles que estão desapontados ou que desacredita no sistema democrático. infelizmente ainda há patrões que desrespeitam trabalhadores fazendo-os trabalhar no dia continuar a ler o comentário
Não concordo por completo com a proposta pois não se pode afirmar quem a abstenção são todos aqueles que estão desapontados ou que desacredita no sistema democrático. infelizmente ainda há patrões que desrespeitam trabalhadores fazendo-os trabalhar no dia de votação, sei que os funcionários tem o direito de tirar umas horas para o ir fazer, mas quando se esta com um trabalho precário quem corre o risco de não ver o seu contrato renovado, ok isto será uma minoria. mas é demonstrativo dos milhões de possibilidades que fazem uma pessoa não ir votar.

Na democracia se discordamos do sistema, devemos mostrar o desagrado indo votar em branco ou nulo, porque isso demonstra que o nosso voto esta contra o sistema, e não se enquadra nas inúmeras possibilidades possíveis para faltar ao chamamento.

Atentamente

Ricardo 29 Setembro 16h34

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bastava-me um que realmente estive-se interessado em ouvir o cidadão...

wallyveira 29 Setembro 14h15

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Em 15 partidos/movimentos, não há nenhum cujo programa eleitoral vá de encontro às suas aspirações?? Também não se pode restringir muito as nossas exigências. Se se quiser um partido que, p. ex., defenda o islão, o benfica e o uso obrigatório de continuar a ler o comentário
Em 15 partidos/movimentos, não há nenhum cujo programa eleitoral vá de encontro às suas aspirações??
Também não se pode restringir muito as nossas exigências. Se se quiser um partido que, p. ex., defenda o islão, o benfica e o uso obrigatório de cuecas cor de rosa, torna-se um bocado difícil encontrar um. Apesar disso, existe sempre a possibilidade de fundar um. Já muitos o fizeram.

António G. 29 Setembro 8h50

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"Quem não se dá ao trabalho, sequer, de fazer uma cruzinha num papel não tem o direito de exigir nada"
e quem lá vai e não mete nenhuma cruzinha porque não entra lá nada que o motive a tal?

wallyveira 29 Setembro 0h49

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Penso que foi Churchill que disse que a democracia é o pior dos sistemas, com excepção de todos os outros. Por isso, até encontrarmos um sistema melhor, temos que continuar com este. Quem não vota, abdica do seu direito de participação na construção da nossa continuar a ler o comentário
Penso que foi Churchill que disse que a democracia é o pior dos sistemas, com excepção de todos os outros. Por isso, até encontrarmos um sistema melhor, temos que continuar com este. Quem não vota, abdica do seu direito de participação na construção da nossa sociedade. Na nossa democracia a participação cívica já é mínima. Quem não se dá ao trabalho, sequer, de fazer uma cruzinha num papel não tem o direito de exigir nada, muito menos exigir que a sua inércia conte para alguma coisa.

António G. 28 Setembro 23h29

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Caro Jonas, Concordo com a finalidade da tua proposta, mas acho essencial informatizar o recenseamento para poder eliminar eleitores falecidos, eleitores incorrectamente recenseados, e outros problemas que um bom programa de análise e uma forma diferente de gerir os cadernos eleitorais melhoraria continuar a ler o comentário
Caro Jonas,
Concordo com a finalidade da tua proposta, mas acho essencial informatizar o recenseamento para poder eliminar eleitores falecidos, eleitores incorrectamente recenseados, e outros problemas que um bom programa de análise e uma forma diferente de gerir os cadernos eleitorais melhoraria (não estou a falar em voto electrónico).
Em segundo lugar, acho essencial atribuir significado aos votos em branco e abstenção.
1 - Um voto em branco é um voto de quem não encontra solução em nenhuma das propostas.
2 - Uma abstenção é um voto de quem não se sentiu motivado a votar, quer por campanhas grosseiras e mal estruturadas, quer por propostas irresponsáveis.
É urgente dar significado aos que não se revêem nas listas eleitorais!

Romeu Faria 28 Setembro 21h44

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concordo particularmente com o comentário de João Teixeira... As coisas não podem ser ignoradas , não por agora quase atingir os 40% mas sempre. Ao não querer deliberadamente participar nas eleições (apenas uma pequena minoria desses 40% ignoram ou estão impossibilitados continuar a ler o comentário
concordo particularmente com o comentário de João Teixeira... As coisas não podem ser ignoradas , não por agora quase atingir os 40% mas sempre. Ao não querer deliberadamente participar nas eleições (apenas uma pequena minoria desses 40% ignoram ou estão impossibilitados de ir votar, o caso dos falecidos), eu vejo a coisa como uma forma de essas pessoas mostrarem a sua posição sobre a "democracia" em que vivemos hoje. Como proposta para melhorar as coisas , acho que todos os votos ou falta deles (abstenção) devem contar, e contariam da forma que Paulo Teixeira referiu , reformulação de eleições em caso de maioria , como acabou de acontecer...

wallyveira 28 Setembro 19h24

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Não, não concordo... não me parece que seja esse o caminho. Parece-me que a abstenção não se resolve com a valorização da mesma. É uma forma de penalizar os partidos, mas não de aumentar a participação. Existe não apenas um desinteresse continuar a ler o comentário
Não, não concordo... não me parece que seja esse o caminho. Parece-me que a abstenção não se resolve com a valorização da mesma. É uma forma de penalizar os partidos, mas não de aumentar a participação. Existe não apenas um desinteresse pela politica, mas sim um desinteresse generalizado sobre tudo o que seja a participação cívica. Basta ver os resultados dos referendos.

Miguel Medeiros 28 Setembro 16h19

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