Actualmente, a Ordem dos Arquitectos exige o pagamento obrigatório de uma quantia elevada relacionada com a actualização de cotas para todos os Arquitectos Licenciados que tenham sido alvo de uma avaliação interna na Ordem, de modo a serem admitidos como Arquitectos Licenciados e Inscritos na Ordem dos Arquitectos.
Estas cotas podem ser pagas mensalmente, trimestralmente, semestralmente ou anualmente.
De todos os apoios e serviços que a Ordem poderia fornecer aos seus sócios, com cotas em dia, apenas nos vemos oferecido uma revista (Jornal de Arquitectos) e algumas parcerias com outras empresas no conceito de descontos.
De resto, qualquer apoio jurídico ou profissional é um luxo apenas acessível a quem tem essas cotas em dia. Qualquer forma de apoio ao nível laboral não existe, apenas uma actualização, de vez em quando, da bolsa de emprego que se encontra tanto na sede da Ordem como no site oficial.

A pior actuação da Ordem dos Arquitectos, no entanto, diz respeito à obrigatoriedade da Inscrição e do Pagamento das Cotas em dia, para poder exercer a profissão de arquitecto e para poder, como tal, assinar um projecto de arquitectura em Portugal. Essa obrigatoriedade não é mais que um documento que é entregue via correio através de um pedido realizado através do site da Ordem, tendo como data de validade apenas 6 meses. Ao mesmo tempo não existem valores ou deduções especiais para quem tem mais arquitectos na família inscritos na Ordem, por exemplo.

A proposta que gostaríamos de ver realizada era a não obrigatoriedade do pagamento de cotas à Ordem dos Arquitectos, deixando assim, de ter cargos remunerados dentro do Conselho da Ordem, e deixando os lugares a voluntários que pretendem ver os seus currículos preenchidos com actividades relacionadas com a profissão, não excluíndo um colega arquitecto por este não ter pago as cotas ou por não ter sido admitido pela mesma Ordem que aprova e desaprova os cursos que o Ministério aprovou anteriormente. Qualquer arquitecto que gostasse de estar associado à Ordem dos Arquitectos seria em regime voluntário e de total disponibilidade com as condições impostas.