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Paulo Ribeiro

emprego

Diminuição do horário de trabalho

Proponho a diminuição do horário de trabalho semanal para 30 horas, aumentando a qualidade de vida e a competitividade das empresas
28 Agosto 2009
Apesar de todo o progresso tecnológico que temos assistido nas últimas décadas, a carga de trabalho que nos atinge a todos não diminui, e até tem tendencia para aumentar em tempos de crise financeira como este que estamos a atravessar.

Este excesso de trabalho (para quem não está desempregado, claro) diminui a nossa qualidade de vida e mina as nossas relações pessoais. A tendência para chegar a casa tarde e cansado, depois de horas no trânsito, comer qualquer coisa e ficar sem tempo   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Apesar de todo o progresso tecnológico que temos assistido nas últimas décadas, a carga de trabalho que nos atinge a todos não diminui, e até tem tendencia para aumentar em tempos de crise financeira como este que estamos a atravessar.

Este excesso de trabalho (para quem não está desempregado, claro) diminui a nossa qualidade de vida e mina as nossas relações pessoais. A tendência para chegar a casa tarde e cansado, depois de horas no trânsito, comer qualquer coisa e ficar sem tempo de qualidade com família e amigos é uma realidade que nos atinge a quase todos, diariamente.

Proponho por isso a diminuição do horário de trabalho para 30 horas semanais.

Penso que poderia ter um impacto extremamente positivo em vários aspectos

a) Melhoria da qualidade de vida
Mais tempo para estar com a familia e amigos, mais tempo para outras actividades para além do trabalho.

b) Aumento da competitividade das empresas
Com a diminuição do horário de trabalho de cada trabalhador, podemos pensar num horário de funcionamento alargado para as empresas de 12 horas, permitindo mais tempo para o negócio, e aumentando as perspectivas de internacionalização

c) Aumentanto a competitividade das empresas, aumenta-se o nível salarial, aumentando o nível de consumo dos empregados

d) Melhoria no trânsito das grandes cidadades, ao dividir o ciclo de trabalho em 2 turnos.

Parece-me que são estes tempos de crise, as alturas ideias para as grandes mudanças.
Penso que a experiência francesa, apesar de não ter sobrevivido, deveria ser analisada pois apresentou questões muito válidas e interessantes.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/story/2004/04/040428_desempfrancadf.shtml

ver actualização ver actualização de dia 26 de Abril de 2011, às 11h23

Em tempos de crise e desemprego, esta proposta acaba por ter uma maior importância social.
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Sou mais a favor de tempo de trabalho flexível do que uma redução drástica. I.e. as pessoas poderem escolher se querem trabalhar a tempo parcial para poderem ter outras actividades (tal como educar os filhos). Acarreta uma redução de salário mas noutros países continuar a ler o comentário
Sou mais a favor de tempo de trabalho flexível do que uma redução drástica. I.e. as pessoas poderem escolher se querem trabalhar a tempo parcial para poderem ter outras actividades (tal como educar os filhos). Acarreta uma redução de salário mas noutros países funciona. E as empresas funcionam bem à mesma.

Hugo Monteiro:
Para aumentar a produtividade é necessário muito mais do que cortar pausas. Alias as pausas até são aconselhadas de 2 em 2h.
Pode-se começar por alterar a forma de gerir as pessoas e o trabalho. "Controlar" menos, reunir menos, diminuir as chefias (so isso reduz as reuniões e interrupções) e alterar a relação chefia/chefiado para uma relação colaborador/colaborador sendo que um deles faz parte da chefia.
Nota: isto não é uma receita....

J.Pereira 17 Setembro 0h20

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Olá, pelos comentários que vi ninguém está a pensar que se deve gostar do que se faz? Claro que não é a trabalhar mais horas que aumentará a tua produvidade. É a paixão pelo teu trabalho que dita isso. Não estou a dizer para seres "viciado" no continuar a ler o comentário
Olá, pelos comentários que vi ninguém está a pensar que se deve gostar do que se faz? Claro que não é a trabalhar mais horas que aumentará a tua produvidade. É a paixão pelo teu trabalho que dita isso. Não estou a dizer para seres "viciado" no trabalho, estou a dizer que hoje em dia, deves fazer o que gostas.

O conceito de horas de trabalho está ultrapassado. O trabalho devia ser por objectivos. Tu cobras não as horas de trabalho que fizeste a alguém, mas o valor que acrescentaste ao seu negócio.

As empresas deviam preocupar-se em manter os seus colaboradores motivados. E como se consegue a motivação? Falando por mim, cada um é diferente, eu sinto motivação quando o que faço muda algo, ou alguém.

cumprimentos.

Hugo Monteiro 18 Maio 9h53

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Sem dúvida que seria uma excelente medida, mas, logicamente num País um pouco mais civilizado. A sociedade de hoje é o resultado daquilo que construímos desde o 25 de Abril de 74. Tanta Liberdade, tanta Democracia e tão pouca Responsabilidade. Não é o facto de se "estar" continuar a ler o comentário
Sem dúvida que seria uma excelente medida, mas, logicamente num País um pouco mais civilizado. A sociedade de hoje é o resultado daquilo que construímos desde o 25 de Abril de 74. Tanta Liberdade, tanta Democracia e tão pouca Responsabilidade. Não é o facto de se "estar" no local de trabalho mais 2 ou 3 horas por dia que aumenta a produtividade mas sim tornar as 6 horas diárias que estaríamos no trabalho como horas efectivas de laboração e produtividade. 100 e-mails por dia, 3 cafés, 2 jornais, resultados da liga Sagres deste fim-de-semana e agora os 5 ou 6 cigarrinhos à porta da rua, gastam pelo menos 1/4 do nosso tempo diário. De quem é a culpa??? Claro que é de todos nós!!!

Miguel Portugal 08 Outubro 10h16

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Apoio a redução do horário de trabalho e apoio também a proibição de os trabalhadores fazerem horas extraordinárias muito para além do permitido no Código de Trabalho e, na maioria dos casos, sem qualquer remuneração. Actualmente em Portugal é continuar a ler o comentário
Apoio a redução do horário de trabalho e apoio também a proibição de os trabalhadores fazerem horas extraordinárias muito para além do permitido no Código de Trabalho e, na maioria dos casos, sem qualquer remuneração.

Actualmente em Portugal é "normal" o trabalhador não sair do trabalho na hora prevista. E quando sai houve sempre o comentário, quer do superior hieráquico quer dos colegas, "já vais embora"?

SJ 18 Setembro 13h53

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Para o Carlos Carvalho:
Os funcionários públicos tiveram (têm?) essa possibilidade. Essa medida foi um fracasso. Ninguém aderiu.

António G. 16 Setembro 19h31

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De tal forma concordo que estaria disposto a prescindir da remuneração de um dia de trabalho por semana para começar a ter um fim de semana de três dias.

Carlos A. Maia Carvalho 11 Setembro 16h54

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Caro Paulo, não concordo muito com essa teoria. Concordo quando diz que com uma menor carga horária de trabalho todos iríamos ter mais tempo para nós próprios, para a família e para os amigos. Isso é inegável. No entanto, há contrapartidas. Contrapartidas continuar a ler o comentário
Caro Paulo, não concordo muito com essa teoria. Concordo quando diz que com uma menor carga horária de trabalho todos iríamos ter mais tempo para nós próprios, para a família e para os amigos. Isso é inegável. No entanto, há contrapartidas. Contrapartidas essas que, quanto a mim, seriam bem mais prejudiciais do que manter a carga horária actual. Entraríamos no, chamado, "efeito dominó". Vejamos. Se houvesse uma diminuição no horário de trabalho para as 30 horas, seriam usadas apenas 6 horas de trabalho por dia (descontando uma para o almoço). Essa diminuição levaria a uma diminuição salarial. Sejamos realistas, ninguém iria pagar mais a alguém trabalhando menos. Se houvesse essa diminuição salarial, e tal como o caro Jonas disse, haveria pessoas a procurar as horas extras, ou a arranjar um segundo emprego, tendo aí uma carga horária bem mais sobrecarregada do que a actual. Diminuição no horário de trabalho era ouro sobre azul. Toda a gente fica contente por trabalhar menos, mas antes disso temos que ser realistas e ver as consequências.

Luis Gomes 08 Setembro 3h42

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Penso que o que estimula a produtividade não é o horário mas sim uma série de outras situações para as quais tardiamente os portugueses (empresas) estão a "acordar"... A aposta deverá ser na qualidade do ambiente de trabalho, na especialização continuar a ler o comentário
Penso que o que estimula a produtividade não é o horário mas sim uma série de outras situações para as quais tardiamente os portugueses (empresas) estão a "acordar"...
A aposta deverá ser na qualidade do ambiente de trabalho, na especialização de trabalho e na justa recompensa pelo desempenho de cada um.
Talvez um dia em Portugal se chegue à conclusão de que entrar às 9h e sair às 16h é mais do que suficiente para desempenhar bem e com produtividade quase todos os cargos.
Este horário permite uma muito maior qualidade de vida, mais tempo para família (um "drama dos tempos modernos") e pode inclusivamente estimular o consumo e o comercio.
Olhem para os nossos vizinhos espanhóis, por exemplo...

Bruno Pinho 02 Setembro 3h38

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