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04 Setembro 2009
O trabalho voluntário - seja ele em associações de caridade, lares de idosos, hospitais, bombeiros, etc - é essencial numa sociedade em que os cidadãos se preocupam uns com os outros, se regem pelos valores da solidariedade e ajuda e que se preocupam com o seu país.
Ainda assim, esse mérito, esse trabalho, não é reconhecido. Há pessoas que investem o seu tempo em ajudar os outros. Poderiam investi-lo a cuidar de assuntos pessoais, a aproveitar umas horas de descanso ou inclusive numa
continuar a ler a propostaO trabalho voluntário - seja ele em associações de caridade, lares de idosos, hospitais, bombeiros, etc - é essencial numa sociedade em que os cidadãos se preocupam uns com os outros, se regem pelos valores da solidariedade e ajuda e que se preocupam com o seu país.
Ainda assim, esse mérito, esse trabalho, não é reconhecido. Há pessoas que investem o seu tempo em ajudar os outros. Poderiam investi-lo a cuidar de assuntos pessoais, a aproveitar umas horas de descanso ou inclusive numa actividade de lazer, mas não, estão prontos e decididos a ajudar cidadãos que que necessitam da sua contribuição, e o que é que têm em troca ? Nada.
Quem trabalha como voluntário/a em hospitais, lares de idosos e outras instituições fá-lo sem intenção de receber nada, é certo, todavia penso que seria uma boa medida de incentivo ao trabalho voluntário alguns benefícios fiscais. Por exemplo, uma redução no IRS ou ainda uma bolsa de estudo para os jovens que se dedicassem à acção social.
São medidas que na nossa sociedade poderiam fomentar o voluntariado e aumentar a contribuição do cidadão para a sua sociedade. Também se poderia especular sobre se com esta medida, o voluntariado ainda o seria, ou já seria algo, de certa forma, "pago", mas eu não o vejo dessa forma, vejo sim como um INCENTIVO e apenas um incentivo a uma sociedade mais solidária.
Se o objectivo for a promoção de trabalho social entre os cidadãos, deve-se dar mais visibilidade na comunicação social aos muitos projectos que existem nessa área.
Se for o da complementação e reforço do trabalho voluntário no terreno, o que também é meritório e muitas vezes necessário, deve ser seguida uma solução semelhante ao "cheque-emprego" e/ou ao "contrato social de inserção" que o MEP propõe nestas legislativas 2009.