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Incubadora de Artistas II

Transformação do Matadouro do Funchal num espaço disponível para o início de carreira de artistas com ou sem formação académica.
04 Outubro 2009
A Madeira e o Porto Santo têm gente de enorme talento artístico que pelas razões conhecidas não têm possibilidade de desenvolver a sua criatividade ou mostra-la ao público. Isso acontece tanto no teatro, como na música, mas também com as artes plásticas, o artesanato e até com as letras.

A proposta de Rui Caetano, candidato à presidência da Câmara do Funchal, assenta na criação de um contributo público para estimular os talentos da nossa cidade.

De que modo? Criando aquilo a   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
A Madeira e o Porto Santo têm gente de enorme talento artístico que pelas razões conhecidas não têm possibilidade de desenvolver a sua criatividade ou mostra-la ao público. Isso acontece tanto no teatro, como na música, mas também com as artes plásticas, o artesanato e até com as letras.

A proposta de Rui Caetano, candidato à presidência da Câmara do Funchal, assenta na criação de um contributo público para estimular os talentos da nossa cidade.

De que modo? Criando aquilo a que designamos por incubadora de artistas e que consistirá em transformar o Matadouro do Funchal (um autêntico monumento nacional), num local onde jovens artistas que, não podendo suportar a renda de um atelier, tenham à sua disposição um espaço público devidamente equipado naquele edifício, podendo ali permanecer durante alguns anos e assim desenvolverem as suas experiências e trabalhos artísticos, iniciando a sua carreira em condições mais favoráveis.

Actualmente, a renda de um espaço para este fim é apenas suportável por pessoas de rendimentos mais elevados.

Para além de contribuir para o problema financeiro, a incubadora de artistas no Matadouro do Funchal terá outra enorme vantagem: graças à dimensão do edifício, permitirá a inúmeros artistas promissores uma proximidade e convivência extremamente favoráveis à troca de experiências, bem como ao contacto e diálogo entre diferentes concepções de arte e de linguagens. Enfim, o amadurecimento.

Essa proximidade e convivência entre as pessoas do mundo da arte é hoje reconhecida como um importante factor de aprendizagem mútua e evolução artística, como já sucede noutras cidades.

Os jovens artistas poderão ser autodidactas ou possuir formação académica. E serão seleccionados por um júri independente. Parcerias com universidades e entidades privadas estão previstas na proposta.

Em que se destaca Rui Caetano ao fazer esta proposta aos cidadãos do Funchal? Percebeu o elementar: que os novos edifícios destinados à cultura resultam em lugares quase fantasmagóricos e num pesado encargo financeiro para população se não forem antecipados pelo estímulo à criação e produção artísticas que os preencha e atribua valor social.

Logo que soube disto, o actual presidente da Câmara veio dizer que pretende um museu de arte contemporânea para o Matadouro do Funchal, e que não queria ideias michurucas (entrevista à TSF no Dia da Cidade).

Este autarca, que há quatro anos, em plenas vésperas das eleições, levou até lá os jornalistas para dizer que ia construir uma biblioteca, não percebeu ainda que a proposta de Rui Caetano procura, por exemplo, que num futuro museu de arte contemporânea estejam também obras de jovens madeirenses, hoje promissores.
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apoiantes da proposta

  • Aires Gouveia
  • sofia