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30 Setembro 2009
Só entre o Minho e o Cávado produzimos cerca de 250 milhoes de kg de lixo por ano, isto é já um terço dos resíduos do Grande Porto. O lixo produzido e colocado em aterro tem vários inconvenientes, como todos nós sabemos, é subvalorizado, ocupa espaço (vai continuar lá para sempre), e prejudica o ambiente. Ninguém quer um aterro sanitário à porta (como os habitantes de Palme, Barcelos) e eu preferia não ver nenhum em todo o distrito de Viana do Castelo.
250 Milhões de Kg de lixo
continuar a ler a propostaSó entre o Minho e o Cávado produzimos cerca de 250 milhoes de kg de lixo por ano, isto é já um terço dos resíduos do Grande Porto. O lixo produzido e colocado em aterro tem vários inconvenientes, como todos nós sabemos, é subvalorizado, ocupa espaço (vai continuar lá para sempre), e prejudica o ambiente. Ninguém quer um aterro sanitário à porta (como os habitantes de Palme, Barcelos) e eu preferia não ver nenhum em todo o distrito de Viana do Castelo.
250 Milhões de Kg de lixo corresponde a aproximadamente 520.000m³ em volume, o equivalente a 570 piscinas olímpicas, ou a um cubo com 80m de aresta. Isto é produzido por ano pelos habitantes desde o vale do Minho até ao vale do Cávado.
Eu reconheço que a maior parte dos processos para valorização dos resíduos não são rentáveis por si só. Não são rentáveis como empresa privada. Mas nenhuma delas seria privada, seria de utilidade pública. Ou as outras empresas de gestão de resíduos urbanos geram o seu próprio lucro? Não, é o estado que paga. Pagamos todos nós.
Os resíduos urbanos podem ser separados gerar sobre eles valor acrescentado. Lixo biológico pode criar metano e adubo. O vidro é facilmente reciclado. Os plásticos muito difíceis de reciclar por serem de tantos tipos poderiam ser reciclados através de processos alimentados pela energia gerada pelo metano. Papel também é fácil de reciclar. E os vários tipos de metais e ligas também são fáceis de reciclar. Os óleos podem ser refinados para produzir biodiesel.
Portanto, eu desafio o poder local a criar condições para a criação de empresas de ponta ligadas directamente e indirectamente ao processo de reciclagem e valorização dos resíduos.
Desafio os meus conterrâneos a abraçar esta proposta, a aceitá-la e a levá-la a cabo.
Desafio os centros de investigação a contribuírem com os seus conhecimentos para a criação e optimização dos processos.
Portugal é pioneiro nas energias alternativas. Poderia o ser na valorização dos resíduos urbanos.