Para a Economia ser competitiva, é necessário propostas claras e funcionais em matéria de Ordenamento de Território, ora, como temos observado, a Politica seguida até hoje que um governo central consegue atender aos diversos problemas de cada região não tem resultado.

O investimento foge muitas vezes perante a burocracia do poder central, não existem medidas práticas que articulem o conhecimento com a produção, complexos industriais com campus universitários a trabalharem no mesmo sentido.

A desertificação intensifica-se, os fluxos migratórios para o litoral e para o exterior acentuam-se.

Poderemos observar em países como a Suiça, que é sensivelmente metade de Portugal, que não pertence à União Europeia e é dos países mais atractivos para a fixação de empresas, em que que cada um dos 26 Cantões tem leis e fiscalidade própria, gere o seu sistema de ensino adequando-o á região e o seu próprio sistema de saúde.

Uma política de proximidade poderá identificar melhor as necessidades e possibilidades económicas de cada região, assim como potencializar sectores produtivos em intercâmbio com universidades.

Promoção de rede de transportes dentro das regiões e entre regiões que possibilite viver numa cidade e trabalhar noutra sem ter de recorrer ao automóvel.

Outro aspecto que poderá ser benéfico será a competitividade entre regiões, sabe-se hoje que as cidades competem na atracção de investimento, ao nível fiscal e logístico.

Desenvolvimento Universitário, adequado aos sectores produtivos de cada região.

Distribuição de Verbas Comunitárias de maneira uniforme - igual para todas as regiões.