Este ano comemora-se o Ano Europeu do Voluntariado. Os jovens são uma importante força dinamizadora do voluntariado revelando-se tal conceito uma aprendizagem e um contributo sem riqueza semelhante, tanto para os voluntários como para todos aqueles que beneficiam das iniciativas do voluntariado.

O ensino superior, fruto da consolidação da Declaração de Bolonha, prevê o reconhecimento de competências em variados domínios, dos quais o voluntariado se destaca, nomeadamente utilizando o suplemento ao diploma como uma das ferramentas que melhor reconhece tais competências adquiridas.

Contudo, todo o processo que está adjacente à formação superior no âmbito de Bolonha, compromete os tempos livres e a oportunidade que permitia aos jovens realizar actividades relacionadas com tais actividades.

Verifica-se portanto a necessidade de harmonizar conteúdos e processos de aprendizagem, para que o voluntariado seja reconhecido como seja ainda incentivado, possibilitando oportunidades para a sua realização.

Propomos assim que sejam dadas mais oportunidades de voluntariado na comunidade locais ou em organizações aos jovens e que sejam eliminadas barreiras para facilitar procedimentos.

Acresce a isto a importância de sensibilizar para o valor do voluntariado, de reconhecer as suas potencialidades como forma de Educação Não Formal e de reforçar a mobilidade transfronteiriça dos jovens voluntários.